Estilo Pet

Otite em pets é mais comum no verão

Férias e passeios com piscina, banhos frequentes e até parasitas podem ocasionar a inflamação no ouvido dos cães

Foto: Pexels - DP - A doença é considerada comum e afeta um em cada cinco cachorros

Os meses mais quentes são sempre mais agitados, seja pelas férias de verão ou pela maior frequência de passeios ao ar livre. Por esse motivo, é um período que demanda maior atenção aos problemas nos ouvidos dos pets, já que banhos e contato com a água de piscina e praia, além do contato com parasitas, são mais frequentes e podem ocasionar otite, inflamação no ouvido semelhante a humana e que causa dor e estresse no animal.

Segundo dados do Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária, essas infecções representam de 8% a 15% dos casos atendidos nas clínicas veterinárias no Brasil e a externa crônica (OEC) corresponde a até 76,7% dos casos de otopatias em cães e 50% em gatos. Por isso, a médica-veterinária Silvana Badra explica como prevenir e tratar a infecção.

O que é?
A otite é uma inflamação no ouvido, mais especificamente uma infecção no canal da orelha, que acomete cães e gatos por diversos motivos, como a inserção de corpos estranhos como grama, pelos, dermatite atópica ou alergia alimentar, calor e umidade, informa Silvana Badra. “Independente da causa, o quadro de otite é sempre marcado por um profundo processo inflamatório e pode ser complicado por fatores perpetuantes, entre os quais destacamos os fungos e as bactérias, o que certamente causa dor, stress e desconforto ao pet”, explica.

De acordo com uma pesquisa norte-americana da Vet Clinics of North America: Small Animal Practice, essa é uma doença bastante comum, que afeta um em cada cinco cães.

Sintomas
A otite causa vermelhidão na orelha, desconforto por coceira persistente (muitas vezes o animal chega a chorar enquanto coça a orelha), odor desagradável e até secreção com cores diversas como amarelo e marrom. Esses são os principais sinais que mostram que o pet está com otite. Silvana alerta que, se houver algum sinal de inflamação, o tutor deve levar o animal ao veterinário, para que ele faça uma avaliação e oriente em relação ao tratamento.

Prevenção
Para prevenir, a médica-veterinária afirma que é muito importante sempre manter os ouvidos do animal limpos e protegê-los antes de qualquer prática aquática. Após o banho e a realização da atividade, é preciso secar bem as orelhas do pet. E acrescenta que é importante seguir as orientações do veterinário para a limpeza e deve-se evitar o uso de hastes flexíveis para isso, que podem ferir o cão ou gato.

Tratamento
A inflamação requer muita atenção e cuidado porque, se não tratada, pode avançar e se tornar uma otite crônica mais difícil de curar e ainda deixar sequelas no animal, como o estreitamento do canal auditivo.

“O tutor deverá administrar no pet medicamentos de uso tópico dentro do ouvido do pet, que serão prescritos pelo veterinário e receberá deste, as orientações para a aplicação correta. Esses produtos devem sempre ser utilizados sob a orientação do médico-veterinário”, finaliza Silvana. ​

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